INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA ESPANHOLA
*Movimentos precursores de independência
O processo de independência hispano-americano dividiu-se, grosso modo, em três fases principais: os movimentos precursores (1780 - 1810), as rebeliões fracassadas (1810 - 1816) e as rebeliões vitoriosas (1817 - 1824).
"Os movimentos precursores da guerra de independência: revoltas de Tupac Amaru e de Francisco
Miranda".
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| Túpac Amaru, Líder Inca |
Inspirado por essas idéias, Condorcanqui mudou seu nome para Túpac Amaru II e organizou um movimento emancipacionista que contou com o apoio da elite criolla. A rebelião começou em 1780, com a execução de um dos chefes espanhóis da administração colonial. Em pouco tempo, milhares de mestiços, indígenas, escravos e colonos empobrecidos decidiram não mais obedecer às exigências e tributos da Coroa Espanhola.
A popularização dos ideais da rebelião Túpac Amaru começava a representar uma ameaça real aos interesses das elites criollas. Com isso, o movimento acabou se desintegrando e perdendo sua articulação política. Túpac Amaru II foi preso e julgado pelas autoridades metropolitanas. Servindo de exemplo para as demais populações indígenas, Tupac teve a língua cortada e teve seu corpo arrastado por uma tropa de cavalos. Depois do episódio, outras lutas sangrentas resultaram na execução de 80 mil rebeldes.Assim, poucos anos depois, movimento percursores de independência se organizaram na Venezuela.
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| Francisco Miranda, Militar Venezuelano |
A
primeira tentativa de independência venezuelana e uma das primeiras da América
espanhola foram comandadas pelo militar nacionalista Francisco de Miranda, que
tinha experiência em lutas á frente do exército revolucionário francês, ao lado
de Napoleão Bonaparte.
Apesar
de declarar a independência da Venezuela, em julho de 1811, tropas espanholas
retomaram Caracas, e Miranda viu-se obrigado a assinar o armistício no ano
seguinte, devolvendo o poder a metrópole. Por conta desse acordo, Francisco de
Miranda acabou sendo considerado traidor e foi preso por Simón Bolívar, que foi
um dos principais líderes de movimentos emancipacionistas de países
latino-americanos. Bolívar entregou Miranda ao exército real espanhol, que o
enviou para a prisão em Cádiz, na Espanha, onde morreu no ano de 1866, com 66
anos.


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